(Melodia “Tão sublime Sacramento”)
Canta, Igreja, o Rei do mundo, que se esconde sob os véus; canta o sangue tão fecundo, derramado pelos seus, e o mistério tão profundo de uma virgem, mãe de Deus.
Um menino nos foi dado, veio aos servos o Senhor. Foi na terra semeado o seu Verbo Salvador. Ao partir, nos foi deixado, pão de vida, pão do amor.
Celebrando a despedida, com os Doze Ele ceou. Toda a Páscoa foi cumprida, novo rito inaugurou. E seu corpo, pão de vida, aos irmãos ele entregou.
Cristo, o Verbo onipotente, deu-nos nova refeição: faz-se carne realmente o que deixa de ser pão. Eis que o vinho é sangue ardente: vence a fé, gosto e visão.
Obs: Pode-se repetir o canto até a procissão terminar. Só depois da deposição e incensação do Santíssimo Sacramento é que se devem cantar, de joelhos, as duas estrofes finais.
Tão sublime Sacramento vamos todos adorar, pois um Novo Testamento vem o Antigo suplantar. Seja a fé nosso argumento se o sentido nos faltar.
Ao eterno Pai cantemos ce a Jesus, o Salvador, igual honra tributemos ao Espírito de amor. Nossos hinos cantaremos, chegue aos céus nosso louvor. Amém! Amém!