Do abismo profundo Dos becos e ruas Das grandes favelas De sonhos e dor
Dos tristes cortiços Das noites de frio Do chão das calçadas |:Clamamos, Senhor:|
Que a Eucaristia Apresse o dia Por nós esperado
De irmãos libertados De toda injustiça De todo pecado
Da fome forçada Da vida negada Na morte apressada Cruel desamor
Das grandes manchetes De olhos vendados Menores pisados |:Clamamos, Senhor:|
Das noites escuras De horríveis cadeias De loucas torturas Da droga o pavor
Sem ter um futuro De amor e sentido Com medo da guerra |:Clamamos, Senhor:|
Por fraternidade Que faz povo-irmão Nos dá vida nova E um mundo de amor
Abrindo às crianças Caminhos de luz De fé e esperança |:Clamamos, Senhor:|