- Que foi, povo meu, que te fiz?
Jamais te deixei sem defesa.
Fui eu que te fiz infeliz?
Te esqueces da minha presteza?
Deus santo,
Deus forte,
Deus imortal,
olhai deste povo a fraqueza,
piedade, livrai-nos do mal!
- Te lembras do Egito, que dor?
E eu te tirei com mão firme.
E agora me vens com furor?
E queres co’a lança ferir-me?!
- Do Nilo mudei água em sangue,
rasguei o Mar Vermelho e passaste.
E quando eu bem mais do que exangue,
meu lado, de um golpe rasgaste.
- Fartei com maná teu deserto,
da pedra te dei água pura.
E agora me zombas de perto,
na sede me dás amargura.
- Só tive palavras de alento,
e quis boa terra te dar:
não pude te ver ao relento.
E insultos gritaste sem par?
- Fui simples, sereno semblante,
e a vida te dei,
dom supremo:
de ti me ocupei incessante.
E tu me acusaste blasfemo?
- Falei pelos fracos sem medo,
curei, perdoei, fui tua luz.
E tu, com teu torpe segredo,
a mim reservaste uma cruz!
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