Presidente: O Senhor esteja convosco. Assembleia: Ele está no meio de nós. Presidente: Corações ao alto. Assembleia: O nosso coração está em Deus. Presidente: Demos graças ao Senhor, nosso Deus. Assembleia: E nosso dever e nossa salvação.
(A assembleia canta o refrão; nas estrofes, a primeira parte pode ser cantada pelo solista 1, e a segunda, pelo solista 2.)
Sim, verdadeiramente é bom e justo cantar ao Pai de todo o coração, e celebrar seu Filho, Jesus Cristo, tornado para nós um novo Adão.
Foi ele quem pagou do outro a culpa, quando por nós à morte se entregou: para apagar o antigo documento na cruz todo o seu sangue derramou.
Ó Luz, que esta noite ilumina o teu clarão fez desta noite o Dia! (No final: Amém amém!)
Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, em que o real Cordeiro se imolou: marcando nossas portas, nossas almas, com seu divino sangue nos salvou.
Esta é, Senhor, a noite em que do Egito retirastes os filhos de Israel, transpondo o mar Vermelho a pé enxuto rumo à terra onde correm leite e mel.
Ó noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou!
Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, ao ressurgir da morte vencedor: de que nos valeria ter nascido, se não nos resgatasse em seu amor?
Ó Deus, quão estupenda caridade vemos no vosso gesto fulgurar: não hesitais em dar o próprio Filho, para a culpa dos servos resgatar.
Ó pecado de Adão indispensável, pois o Cristo o dissolve em seu amor; ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor!
Pois esta noite lava todo o crime, liberta o pecador dos seus grilhões, dissipa o ódio e dobra os poderosos, enche de luz e paz os corações.
Ó noite de alegria verdadeira, que prostra o Faraó e ergue os hebreus, que une de novo ao céu a terra inteira, pondo na treva humana luz de Deus.
Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor.
Cera virgem de abelha generosa ao Cristo ressurgido trouxe a luz: eis de novo a coluna luminosa, que o vosso povo para o céu conduz.
O círio que acendeu as nossas velas possa esta noite toda fulgurar; misture sua luz à das estrelas, cintile quando o dia despontar.
Que ele possa agradar-vos como o Filho, que triunfou da morte e vence o mal: Deus, que a todos acende no seu brilho, e um dia voltará, sol triunfal.