O tempo não pára chegou minha hora eu vou para o Pai, mas eu fico por perto: Eu sou este Pão este Vinho, este amor! Perfaz o caminho que encontras aberto!
A história dos homens tem tanta cobiça, inveja, opressão e desdém pelos fracos. Chegou novo tempo, de plena mudança: sou Luz, Boa Nova aos teus olhos opacos.
Revelo outro lado que é pleno de brilho: é assim que meu Pai quer a vida de todos! Pois vai, transfigura essa terra dos homens: Implanta a justiça, demite os engodos!
Não penses que a dor é dos céus um castigo. Meu Pai não se move por vil julgamento, mas quer corações bem fiéis renovados: não fere o caído, lhe dá seu sustento.
Te quero comigo. Proclama bem alto: “Ó vós que esbanjastes, voltai para casa! Plantemos de novo o sustento de todos, que a vida se alegra, que a paz não se atrasa!”
Supera estas leis que tem dupla medida: condenam o pobre o mais fraco, o pequeno, enquanto mantém a opressão e a mentira. Em vez de mil pedras, semblante sereno!